A ausência de regulamentação na criação de imagens por inteligência artificial tem gerado debates intensos recentemente. Atualmente, o X (Twitter) destaca-se como uma das principais plataformas para a disseminação desse tipo de conteúdo não regulamentado.
Dessa vez, Taylor Swift foi alvo da polêmica, quando a tecnologia deixou de ser apenas inofensiva e resultou na produção de material explícito e pornográfico utilizando a imagem da cantora. Os fãs, conhecidos como swifties, prontamente saíram em defesa da artista, denunciando páginas e compartilhando conteúdo positivo sobre sua carreira para desviar o foco das criações prejudiciais.
O termo “Taylor Swift AI” rapidamente se tornou um dos mais buscados globalmente, sendo posteriormente substituído por “Protect Taylor Swift”, que acumula mais de 24 mil publicações até o momento. A indignação começou após uma conta divulgar conteúdo pornográfico da cantora na última terça-feira (24), alcançando 5 milhões de visualizações e mais de 50 mil curtidas.
Diversas contas vêm compartilhando conteúdo focado em celebridades femininas em situações explícitas, mas os fãs têm agido prontamente denunciando, levando à suspensão desses perfis por violarem as políticas da plataforma. Vale destacar que as políticas do X em relação à nudez não consensual proíbem explicitamente a hospedagem desse tipo de conteúdo.
A empresa atualmente está sob investigação da União Europeia por alegações de disseminação de “conteúdo ilegal e desinformação” e está sendo questionada sobre seus protocolos de crise. No Brasil, já se discute a intenção de regulamentar essa tecnologia, especialmente com a proximidade das eleições municipais.